terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Gerenciamento de cerveja e gráfico com dois eixos


Pessoal,

esta é mais uma excelente postagem do Tonetto Excel. Aqui vamos ensinar como criar um gráfico com dois eixos Y. É muito interessante analisar o passo a passo com atenção, porque com ele é possível aprender muitas coisas com as passagens intermediárias.

Saber usar gráficos é muito importante, certo? Agora imagine-se no lugar do Homer. Ele precisa plotar em um mesmo gráfico o quanto consome de cerveja por dia, assim como os gastos diários com a mesma. 
Só que ele encontrou um problema: Quantidade e custo têm unidades de medidas diferentes.

E agora como fazer? Ficou curioso(a)? Então dê um look na planilha (link abaixo), curta e compartilhe com seus amigos.



Abraço a todos.

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Concatenar aspas duplas em texto


Talvez você nunca tenha pensado sobre isto, mas no dia em que precisar vai perceber que é uma questão meio confusa.

As aspas duplas indicam textos dentro das fórmulas. Ex:

="Meu nome é Anderson"

retornará:

Meu nome é Anderson

Mas e se eu quisesse que na saída da fórmula, a frase estivesse entre aspas duplas? Neste caso é necessário colocar aspas duplas antes das aspas duplas que serão exibidas na saída. Ex:

="""Meu nome é Anderson"""

retornará:

"Meu nome é Anderson"

Perceba que são usadas 3 aspas duplas seguidas.

Talvez fique mais fácil entender com elas no meio do texto. Ex:

="Excel é com o ""Tonetto"" Excel"

retornará:

Excel com o "Tonetto" Excel

E se o valor estivesse sendo puxado da célula A1?

="Sou louco por """&A1&""""

Se na célula A1 estiver escrito Planilhas, a saída será:

Sou louco por "Planilhas"

Parece um pouco confuso no início, mas é simples. Para exibir aspas duplas é só colocar aspas duplas antes dela. E estas aspas duplas devem estar entre aspas duplas, já que é um texto.

Faça alguns testes e se não conseguir deixe um comentário.


Abraços.

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A boa e velha piada sobre o Acre e uma dica sobre o 4° argumento do PROCV

Pessoal, 

veja na imagem abaixo a prova definitiva sobre a inexistência do Acre (pergunto-me se esta piada perderá a graça algum dia, rsrs  ). Perceba que ao efetuar a procura por 'Acre' a função PROCV retorna o erro #N/D, que significa que o valor procurado não está disponível.

Sobre os argumentos da função PROCV:

O 1° argumento é o valor que será procurado na primeira coluna de uma tabela, neste caso “Acre”.

O 2° argumento é a tabela onde o valor está sendo procurado. Ou seja, uma tabela foi nomeada com o nome “Planeta_Terra”. Perceba que não é possível deixar espaços ao nomear uma célula ou conjunto de células. Por isto foi utilizado underline.

O 3° argumento é a coluna que o dado será retornado. Como o valor é 1, a função irá retornar o próprio valor procurado. Ou seja, caso o ‘Acre’ existisse (na tabela) a função retornaria ‘Acre’.

O 4° argumento é o tipo de correspondência: VERDADEIRO para correspondência aproximada e FALSO para correspondência exata. Perceba que neste caso foi utilizado o valor ZERO. O valor ZERO substitui o argumento FALSO. Ou seja, em vez de escrever FALSO, pode-se escrever o número ZERO. 

Isto acelera o trabalho, além de deixar a fórmula menor e mais fácil de ser compreendida.

Bom, é isto. 

Caso haja alguém aí já tenha ido até o Acre para provar sua existência é só avisar que eu corrijo a fórmula. 

:)

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segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Como usar fórmulas financeiras no Excel

Olá! Hoje vou ensinar como trabalhar com as fórmulas financeiras no Excel através de alguns exemplos.

Vamos começar pela fórmula PGTO, que calcula o valor a ser pago mediante aos números de parcelas,taxas e valor total.


Neste caso estamos usando para encontrar o valor da parcela que o cliente pagará pelo empréstimo de R$10.000,00.

Também podemos usar a fórmula TAXA, para calcular os juros do financiamento.

Para calcular o valor da TAXA, o usuário dever ter o valor do empréstimo, o número de parcelas e valor das parcelas.
Para descobrir se o valor a ser pago ou emprestado condiz com a TAXA e o PGTO, podemos usar a fórmula VP, que calcula o valor presente.


Precisaremos da taxa, número de parcelas e subtrair com o valor da parcela.


Note que estamos emprestando R$10.000,00, de acordo com a nossa Taxa, nº de parcelas e valor da parcela.

Podemos calcular também a Depreciação, ou seja, quanto o valor de um bem foi perdido, com o passar dos anos. Para realizar esse cálculo, a fórmula é BD, precisaremos do valor de custo, recuperação, a vida útil, período ou mês. 


Veja o valor encontrado no cálculo da depreciação:


Estes foram alguns exemplos simples das fórmulas financeiras que o Excel possuí, quem já teve a oportunidade de trabalhar com calculadora financeira (HP12C) vai perceber que a forma como são realizados os cálculos é a mesma. 


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domingo, 2 de novembro de 2014

Calcule a distância entre coordenadas geográficas com o Excel

Pessoal, estou em Maresias (SP) curtindo uma praia e minha lua de mel :D. Mas para não ficar muito tempo sem postar aqui na página fiquei buscando uma coisa interessante e que tinha haver com a viagem.

Foi ai que resolvi mostrar um recurso interessante com o Excel, já vou avisando, este artigo é muito chato para quem odeia números, mas é muito interessante para quem quer extrair o máximo do Excel.


Depois do Google Maps não temos mais que sofrer em termos de geo-localização, distâncias e itinerários. E é dele que vou pegar as coordenadas geográficas de 2 pontos para “brincar” no Excel, no seu trabalho provavelmente elas virão de um banco de dados.

Eu joguei os pontos de partida e destino, cliquei em com o botão direito sobre cada um, clicando na opção “o que há aqui?” irão aparecer as coordenadas de latitude e longitude, clique sobre elas para pegar as coordenadas geográficas.


A fórmula vai fazer o cálculo da distância em linha reta entre Maresias e Ribeirão Preto, em São Paulo.  Aqui as latitudes são SUL e as longitudes são OESTE.


Agora é necessário transformar as coordenadas em números que o Excel entenda. Atenção, todas as equações de conversão começam com sinal negativo, pois as latitudes Sul são negativas e as Norte positivas, e as longitudes Oeste são negativas e as Leste são positivas.

A fórmula da latitude de Maresias é

=-(23+46/60+4/3600)

A fórmula é grau + minutos divididos por 60 + segundos divididos por 3.600.

E assim por diante com as demais coordenadas.


Achou difícil? Olha isso agora. Vou colar a fórmula que calcula a distância em linha reta em uma superfície curva como o globo terrestre.

A fórmula é:

=6371*ACOS(COS(PI()*(90-D3)/180)*COS((90-D2)*PI()/180)+SEN((90-D3)*PI()/180)*SEN((90-D2)*PI()/180)*COS((E2-E3)*PI()/180))

A equação é complicada mesmo, acho que precisaria escrever um livro para explicar aqui, ela multiplica, soma,  divide e subtrai cossenos, PIs e raios, por isso não quebre a cabeça tentando desvendá-la, preocupe-se apenas que as referências das latitudes e longitudes (em vermelho) estejam corretas e obterá o resultado:


OBS: a equação começa com número 6371 que é o raio da Terra em quilômetros, caso você precise trabalhar a unidade milhas o número é 3959 ou precise de qualquer outra unidade de distância é esse número que deverá ser substituído, ok?

Bem, espero que este exemplo complicado mas interessante possa ter ampliado a sua visão de possibilidades de uma planilha eletrônica.

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sábado, 25 de outubro de 2014

Artigos em Texto ou Vídeo? Prós e Contras


Creio que todos que administram um site e estão iniciando (e até alguns mais experientes) já ficaram em dúvida sobre que tipo de conteúdo produzir, se em texto ou vídeo. Já ouvi diversas teorias sobre isso e também já fiquei em dúvida muitas vezes, mas hoje, depois de muitas pesquisas e alguns anos criando conteúdo (iniciei em 2012 com o CTinfotech), tenho boas e más experiências para compartilhar.

Decidi então escrever este artigo para apresentar, segundo meu ponto de vista, as vantagens e também desvantagens que cada tipo de conteúdo oferece para quem produz e para quem consome o material.

Artigos em Texto

Vou começar pelo conteúdo textual, que é o mais popular na blogosfera justamente por exigir menos recursos para ser produzido. Qualquer computador com um editor de texto simples é suficiente para começar a produzir artigos ou tutoriais em texto sobre os mais variados assuntos. Eu diria ainda que nem é preciso um editor de texto, uma vez que estou escrevendo esse post diretamente no editor do Blogger usando apenas meu navegador de internet (Chrome).

Vejamos então o que é preciso para produzir um conteúdo em texto:

  1. Um computador ou notebook
  2. Um editor de texto, como o bom e velho Word
  3. Um editor de imagem (se vai usar imagens no conteúdo. Eu uso desde o Paint até o Photoshop dependendo dos efeitos que quero aplicar)
  4. Um capturador de tela (se vai fazer tutoriais) como o Gadwin PrintScrenn
Como era de se esperar, todos os requisitos são muito básicos e praticamente qualquer pessoa os atende atualmente. Mas deixando isso um pouco de lado, veja agora as etapas que envolvem a criação de um conteúdo em texto:

  1. Definição do assunto principal
  2. Criação do título para o conteúdo
  3. Produção do texto
  4. Revisão do texto (concordância e gramática)
  5. Formatação do texto
  6. Inserção das imagens
  7. Publicação do conteúdo
Agora já temos os requisitos e também as etapas a serem seguidas, mas quais são as vantagens e desvantagens de um conteúdo em texto? Veja as principais:

Vantagens

  1. Fácil de produzir, pois não exige muita tecnologia e recursos para isso.
  2. Fácil de ser consumido pelo público, uma vez que qualquer tela é capaz de exibir um texto para leitura.
  3. Não exige conexão rápida de internet para download do conteúdo.
  4. Pode ser consumido em ambientes corporativos mais facilmente.
  5. Pode ser impresso para leitura posterior e off-line.
  6. É mais bem indexado nos mecanismos de pesquisa.
  7. É fácil de ser editado caso necessário.
  8. Pode ser produzido mesmo com barulhos no ambiente (carros e aviões passando, cães latindo, etc)
Desvantagens

  1. É difícil prender a atenção do público para assuntos mais extensos.
  2. É preciso um bom domínio da língua portuguesa para expressar bem as ideias e opiniões.
  3. Não é bom para explicar assuntos muito complexos.
  4. Como não há entonação de voz ou expressão facial, é fácil o leitor interpretar de forma equivocada o que está escrito.
 Artigos em Vídeo

Uma coisa eu posso afirmar: produzir vídeo não é nada fácil. Todo um ritual está envolvido, e para atingir bons resultados é preciso estar muito atento e ter uma certa experiência no assunto para não cometer erros primários e acabar tendo que descartar o conteúdo depois de pronto.
Além do mais, para produzir vídeos é preciso um equipamento adequado e que atenda necessidades básicas, veja:

1.     Um computador ou notebook de boa configuração, principalmente para edição do material.
2.     Um microfone ou headset de boa qualidade e com redutor de ruídos.
3.     Ambiente livre e isolado de barulhos externos.
4.     Software de gravação e captura de tela (utilizo o Camtasia Studio)
5.     Software para edição de vídeo (também uso o Camtasia)
6.     Conexão rápida de internet para upload do material.
7.     Um segundo monitor para usar como auxiliar na gravação de aulas (muito útil para deixar os roteiros ou exemplos a serem mostrados durante a aula).
8.     Filmadora e iluminação adequadas (se você for aparecer no vídeo e para vlogs também)

Viram como nossa lista de requisitos já é bem maior do que para produzir textos? Então vejamos as etapas que envolvem a produção de um vídeo, seja ele vlog ou aula:

  1. Definição do assunto principal.
  2. Criação do roteiro ou pauta de gravação.
  3. Gravação do vídeo.
  4. Edição do vídeo (sincronização do áudio, cortes, inclusão de efeitos, legendas, etc)
  5. Renderização do projeto.
  6. Upload do material.
  7. Criação do título e texto descritivo.
  8. Publicação do conteúdo.
Depois de tudo isso, seu conteúdo está pronto para ser consumido (assistido) pelo público. Veja então as vantagens e desvantagens desse tipo de conteúdo:

Vantagens

  1. Ótimo para explicar assuntos complexos ou extensos.
  2. Cria uma relação de confiança entre o espectador e o produtor de conteúdo.
  3. É melhor para convencer o público.
  4. Demonstra um profissionalismo maior, pois a maioria das pessoas entende que produzir um vídeo exige mais do autor.
  5. Permite expressar emoções e sentimentos através da entonação da voz ou expressão facial do locutor.
  6. Mantém o público por mais tempo no site.

Desvantagens

  1. Exige mais tecnologia para produção.
  2. Requer desenvoltura do locutor para falar e expressar-se diante de uma câmera/microfone.
  3. É pouco consumido no ambiente corporativo.
  4. Depois de pronto, a edição é praticamente impossível.
  5. Exige que o espectador tenha uma boa conexão de internet para assistir.
  6. Tem pouca indexação nos mecanismos de pesquisa.
  7. Exige um ambiente adequado para produção (isolado de barulhos externos).
  8. Requer muito espaço (no computador) para armazenar o conteúdo produzido.
  9. Ter uma boa capacidade de processamento do computador para renderizar o material (caso contrário o vídeo ficará “pixelado” e sem foco de imagem).
Acho que não esqueci nenhum ponto importante nas listas, basicamente é isso.

Conclusão

Talvez você esteja esperando que eu diga qual conteúdo é melhor ou qual você deve usar em seu site, certo? Na verdade eu entendo que o melhor é fazer uma mescla de conteúdos em texto com vídeos, justamente para aproveitar os pontos positivos que cada um deles oferece e assim poder ter o maior número possível de benefícios para seu projeto.

O único conselho que dou é: faça sempre prezando pela qualidade do conteúdo, indiferente se for texto ou vídeo. Se você produzir bons textos ou bons vídeos seu público será fiel ao seu projeto e você irá colher bons frutos do esforço empregado na produção.

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sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Mesclar através

Pessoal, existem muitas ferramentas simples no Excel que podem acelerar bastante seu trabalho. Uma delas é a ferramenta ‘Mesclar através’. Esta é uma ferramenta que vocês provavelmente já viram várias vezes, mas nunca se animaram a pesquisar sobre ela. ‘Mesclar através’ é a terceira ferramenta dentro de ‘Mesclar e centralizar’. 



E para que serve?

Vamos supor que você tenha que inserir nomes de pessoas em uma coluna. Parece simples, mas sempre tem um parente do Dom Pedro I com um nome gigantesco para ferrar com a formatação da planilha. Vamos supor também que você não queira ou não possa aumentar o tamanho da coluna. Uma alternativa é mesclar várias células que estão lado a lado de forma que a área da célula reservada para o nome fique maior. 

Aprofundando a explicação: imagine que você queria mesclar as células A1, B1 e C1. A2, B2 e C2. A3, B3, e C3. E assim por diante. 

Existem 3 formas de se fazer isto:

- Jeito noob → O usuário seleciona as 3 células e mescla-as. Depois seleciona as 3 células da próxima linha e mescla-as. Aí seleciona as 3 células da próxima linha e mescla-as novamente. E assim por diante. Agora imagine que você tenha que fazer isto em 10.000 linhas. É melhor ligar para sua família e avisar que você não voltará para casa por mais uma semana porque precisa terminar uma atividade superimportante. 

- Jeito ‘já fiz 3 aulas com o Anderson’ → Você lembrará que a tecla F2 do teclado repete o último comando de formatação utilizado e fará o processo acima 3 vezes mais rápido. Selecione as 3 células e mescle-as. Depois selecione as 3 células da próxima linha e aperte F2. Elas ficarão mescladas. Não será necessária ir com o mouse até a opção de mesclagem.

- Jeito ‘Tonetto Excel’ → Você usará a incrível ferramenta ‘Mesclar através’. É bem simples. Selecione o intervalo ‘A1:C10000’ e clique em ‘Mesclar através’. Pronto. Clique nas células e perceba que estão mescladas apenas por linhas. Você acaba de economizar 57 horas de trabalho. 56,9 horas na realidade, já que você gastou 6 minutos lendo esta maravilhosa postagem. 

Bom, caso você fique com alguma dúvida sobre esta ferramenta é só deixar um comentário que eu posto uma planilha dando mais detalhes.


Abraços.


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quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Função MUDAR e a Dislalia

Olá pessoal, vocês provavelmente nunca ouviram falar de dislalia, mas seguramente conhecem o dislálico representado na imagem abaixo. Dislalia é um distúrbio da fala, caracterizado pela dificuldade em articular as palavras. Existem vários tipos. O caso do Cebolinha é conhecido como ‘substituição’, quando a pessoa troca alguns sons como o "R" pelo "L", "R" por "G", etc.



Então nesta planilha criei uma ‘fórmula dislálica’, na qual será inserida uma palavra com a letra ‘R’ e a fórmula retornará a mesma palavra escrita com a letra ‘L’. Parece simples, mas existem algumas complicações. Por exemplo, no caso de palavras com duas letras R’s seguidas. Ex: carro, ou caso a palavra não possua a letra ‘R’. 

Para isto foram utilizadas várias funções, mas principalmente a função MUDAR. Esta função serve para alterar caracteres em um texto. A função MUDAR possui 4 argumentos:

1° - Texto antigo (ou célula que possui o texto que sofrerá a substituição)

2° - Número inicial (posição do caractere onde será iniciada a substituição)

3° - Número de caracteres (quantos caracteres serão substituídos no texto)

4° - Novo texto (o texto que será inserido)

Ex: na fórmula abaixo a palavra ‘casa’ passará a ser ‘coisa’ após a substituição.

=MUDAR("casa";2;1;"oi")

Bom, é isto. Para saber mais sobre a função e testar a planilha, clique na imagem abaixo e faça o download. 




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terça-feira, 30 de setembro de 2014

Introdução as Ribbons

Ribbon é a interface gráfica de menus que a Microsoft começou a utilizar a partir do Office 2007, e representa a principal substituição dos menus e barra de ferramentas das versões anteriores.

A ampla região retangular, na parte superior do Excel é conhecida como Faixa de Opções. Ela contém a Barra de Título, a Barra de Ferramentas de Acesso Rápido e as Guias.



O Office 2010 possui também uma área chamada Backstage View (menu Arquivo no Office 2010 ou Botão Office no Office 2007) que é mostrado abaixo:



O similar à Visão Backstage no Office 2007 é o Botão Office, mostrado abaixo:



Podemos criar Ribbons personalizadas para nossos aplicativos, proporcionando uma aparência e navegação de ótima qualidade.

Veja abaixo um exemplo de uma ribbon totalmente personalizada que desenvolvi sob medida para uma empresa:



Mas, infelizmente, personalizar os Menus, Visão Backstage, Botão Office e Ribbons não é uma tarefa tão simples.

O objetivo deste artigo é mostrar como funciona a criação de um Ribbon personalizada e as ferramentas para fazer isso, de modo que seus aplicativos fiquem com uma aparência profissional e protegidos contra alterações indesejadas.

Para começarmos, primeiro devemos entender algumas coisas importantes.

Documentos Office são arquivos compactados

Você já reparou que documentos do Office 2007/10 com o mesmo volume de informação de um do 2003 são significativamente menores? Isso ocorre por causa do novo formato de documento do Office 2007/10, que são arquivos XML zipados. Para provarmos isso, clique com o botão direito sobre um formato de documento do Office 2007/10 no Explorer, clique em Abrir com e, em seguida, Escolher programa padrão...:


Na janela que aparecer, desabilite a opção Sempre usar o programa selecionado para abrir este tipo de arquivo (senão todas as vezes que você abrir o tipo de arquivo desejado, ele não será aberto pelo sua aplicação padrão Office correspondente) e, na lista de programas, selecione um compactador/descompactador de arquivos, que no meu caso é o WinRAR. Em seguida, clique em OK:



O resultado se encontra na figura abaixo:



Observe que temos uma estrutura de pastas dentro do arquivo do documento Office. Dependendo da aplicação, do tipo de extensão e outros fatores, a estrutura de pastas e arquivos contidos pode ser diferente. 

O Office tem assistente para montar as ribbons ?

Surpreendentemente a Microsoft lançou o Office 2007 sem um assistente para isso, obrigando a todos a ter um mínimo de conhecimento de XML, que é a linguagem de programação usada para montar ribbons.

O Office 2010 vem com um assistente, mas que ainda surpreende por ser muito básico.

Para personalizarmos ribbons e menus nos documentos Office, devemos criar um arquivo chamado customUI.xml e/ou customUI14.xml dentro dessa estrutura de pastas. Esses arquivos contém as informações que uma aplicação Office irá ler quando montará os menus e os ribbons. É importante observar que:

Se existe apenas o arquivo customUI.xml, tanto a aplicação Office 2007 e 2010 personalizarão os menus e ribbons de acordo com informações desse arquivo.

Se existe apenas o arquivo customUI14.xml, somente a aplicação Office 2010 personalizará os menus e ribbons de acordo com informações desse arquivo (lembre-se que o 14 significa que a versão do Office 2010 é a 14). O documento abrirá com menus e ribbons do modo padrão em aplicações do Office 2007.

Se existem ambos arquivos customUI.xml e customUI14.xml, significa que quando o documento for aberto por uma aplicação Office 2007, os ribbons e menus serão personalizados de acordo com as informações do arquivo customUI.xml e se aberto por uma do Office 2010, serão personalizados de acordo com informações do customUI14.xml.


O que eu devo saber sobre XML?

O XML tem semelhanças com HTML, sendo a principal, o fato de utilizarem tags (palavras-chaves e atributos). Cada tag consiste em duas partes: uma que inicia e outra que fecha.

Exemplo:  <inicia tag> ... </fecha tag>

Diversos controles foram criados pela Microsoft para personalizar a Faixa de Opções. Tem controles para montar a arquitetura XML adotada, alterar as configurações do Office  e desenhar as ribbons.
Cada um dos controles tem que ser alocado em um lugar apropriado, dentro de uma arquitetura, para que o interpretador (esquema) faça a tradução de forma correta.

Preste bastante atenção na arquitetura apresentada abaixo que deve começar a se familiarizar:



Agora, observe bem, a figura abaixo com a distribuição das tags e seus respectivos controles:



Veja como fica a estrutura sem a representação gráfica:












Cada controle vem com atributos para configuração. Como exemplo, no controle botão <button> podemos atribuir o seu tamanho, legenda, imagem, torná-lo visível, desabilitado e outros. Um dos atributos obrigatórios, em diversos controles, é o id, que é uma identificação exclusiva que devemos dar ao controle, para ser identificado, por exemplo, quando clicamos nele para executar uma ação.

Observe a XML abaixo com esses atributos, em vermelho, inseridos em algumas tags:

<customUI xmlns="http://schemas.microsoft.com/office/200x/xx/customui">
     <commands>...</commands>
 <ribbon startFromScratch="true">
     <qat><documentControls> ... </documentControls></qat>
    <officeMenu> ... </officeMenu>
 <tabs>
  <tab id = "tab1" label = "Minha Ribbon">
    <group id = "grp1" label = "Meu Grupo">
     <button id = "button01" imageMso = "HappyFace" label = "Clique Aqui"/>

    </group>
  </tab>
</tabs>
</ribbon> 
   <backstage> ... </backstage> 
</customUI> 

Veja como ficaria o resultado deste exemplo: 



O Custom UI Editor

Para gerenciar a criação e alteração desses dois importantes arquivos dentro dos documentos Office, sugiro o uso do Custom UI Editor, que é gratuito, leve, livre de vírus (projeto open source) e pode ser obtido no link http://openxmldeveloper.org/blog/b/openxmldeveloper/archive/2006/05/26/customuieditor.aspx. Esta página mostra como se personalizar menus e ribbons com o auxílio desse software, e os exemplos serão na aplicação Excel, mas o mesmo pode ser feito com outras aplicações Office.

Agora vou ensinar você a criar sua própria ribbon, e vou tomar o exemplo citado acima.

Depois de instalado, abra o Custom UI Editor e clique no ícone do amarelo para abrir um documento:




Na janela que aparecer, vá até o caminho do documento Office que deseja alterar o Ribbon e clique em Abrir:




O resultado será:



Agora, vamos criar o arquivo que conterá as instruções na linguagem XML dentro do documento Office. Como queremos que as instruções sejam válidas tanto para as aplicações Office 2007 e 2010, devemos selecionar a opção Office 2007 Part para criar o arquivo customUI.xml. Para tal, basta clicar com o botão direito do mouse no documento e com o esquerdo nessa opção, como mostrado abaixo:




Observe que o arquivo foi criado:




Devemos escrever nosso código no lado direito da divisória. Vamos experimentar o código abaixo:


<customUI xmlns="http://schemas.microsoft.com/office/2006/01/customui">
  <ribbon>
    <tabs>
      <tab id="tab1" label="Minha Ribbon">
        <group id="grp1" label="Meu Grupo">     
          <button id="button01" label="Clique Aqui" size="large" onAction="Teste" imageMso="HappyFace" />
        </group>
      </tab>
    </tabs>
  </ribbon>
</customUI>

A tela do editor ficará como mostrado abaixo:




Observe a hierarquia dessa estrutura XML, é bem intuitiva. Dentro dos ribbons, entra-se no grupo das tabs (menus). Entra-se, especificamente na tab (menu) cujo id (identificador) é tab1, o atributo label é o nome que aparecerá na Faixa de Opções do Excel. Dentro desse menu, cria-se um novo grupo de identificador grp1 e seu label (texto) será Meu Grupo.
Em seguida, dentro desse grupo, cria-se um botão cujo identificador é button01, seu label (texto) será Clique Aqui, seu tamanho (size) será grande, porque é atribuído large a seu valor, e, ao clicar nele, será executada uma macro chamada Teste (por causa do atributo onAction) e a imagem do ícone que irá respresenta-lo será de código HappyFace.

Escrever um código como esse do zero normalmente não é simples. A melhor forma de personalizar ribbons é pegar exemplos prontos e alterar/duplicar os blocos de código desejados.

Existe uma lista compreensiva que dita qual é o código de cada um dos menus das aplicações do Office, bem como seus grupos, botões e imagens.

Para saber a lista de botões, grupos e menus das aplicações Office 2007: http://www.microsoft.com/download/en/details.aspx?DisplayLang=en&id=3582

Para saber a lista de botões, grupos e menus das aplicações Office 2010: http://www.microsoft.com/download/en/details.aspx?displaylang=en&id=6627

Lista de imagens (ícones) para o Excel 2007: http://www.microsoft.com/download/en/details.aspx?displaylang=en&id=11675

Lista de imagens (ícones) para o Excel 2010: http://www.microsoft.com/download/en/details.aspx?displaylang=en&id=21103

Voltando ao exemplo, clique no ícone de salvar:



Em seguida, abra o documento Office. Note que a nova guia foi criada:



O botão ainda não possui funcionalidade. Para atribuirmos uma função à ele, crie um módulo com o código:

Sub Teste(control As IRibbonControl)
    MsgBox "Olá!"
End Sub

Observe que é necessária a declaração do Procedimento incluindo o parâmetro (control As IRibbonControl).
Ao clicar no botão, teremos então como resultado:



Observação: Se você tentar criar uma pasta na estrutura do arquivo do Excel (ou PowerPoint ou Word) de forma a imitar os arquivos criados pelo Custom UI Editor, não será mostrado o ribbon personalizado. Isso acontece porque é necessário alterar alguns relacionamentos dentro de outros arquivos da estrutura XML do documento Office, tarefa que o Custom UI Editor se encarrega de fazer automaticamente, tendo então assim mais um motivo para ser utilizado.

Bem, isso é o básico que você precisa saber sobre criação e edição de ribbons. Com este conhecimento você poderá desenhar seus menus personalizados e aplicar em suas planilhas. 


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