sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Uma análise sobre o Visual Basic for Applications – Parte 1


Além de ganhar dinheiro para pagar minhas contas, meu objetivo é mostrar para usuários de Excel como usar a linguagem VBA – uma ferramenta que ajuda a ampliar significativamente o poder da planilha mais popular do mundo. No entanto, VBA envolve programação.

Se você é como a maioria dos usuários de computador, a palavra programação cria uma imagem de alguém que se parece e se comporta de um modo totalmente diferente de você. Talvez palavras como nerd, geek e dweeb apareçam na memória.

Os tempos mudaram! Programar computadores se tornou mais fácil, e até pessoas chamadas normais fazem isso. O perfil dos desenvolvedores de VBA é bem diferente do perfil de um típico programador.

Um profissional do ramo de TI, normalmente, não desenvolve seus programas em VBA: ele utiliza um computador com configurações de hardware acima da média e softwares específicos para desenvolvimento e sua profissão é desenvolver programas. Por outro lado, existem milhões de desenvolvedores de VBA que são contadores, administradores, advogados, médicos, orçamentistas e muitos outros profissionais dos mais variados segmentos. Por esse motivo, o VBA tem que ser uma ferramenta de desenvolvimento simples para resolver problemas práticos desses profissionais que não são desenvolvedores dedicados, e sua curva de aprendizado não pode ser complicada. É uma ferramenta de apoio para sua profissão que irá aumentar sua produtividade e poupar de fazer tarefas manuais, tediosas e susceptíveis ao erro humano.

Se você leu até aqui, é seguro apostar que você quer se tornar um programador de Excel. O seu interesse neste tópico o coloca, definitivamente, em uma tropa de elite. E se você ainda não esta convencido de que se tornar um programador em Excel é uma boa ideia, tenho alguns bons motivos pelos quais você poderia querer dedicar algum tempo para aprender a programar VBA;

  ü  Isso o tornará mais competitivo no mercado de trabalho.
Gostando ou não, os aplicativos da Microsoft são extremamente populares. E todas as aplicações da Microsoft suportam VBA. Quanto mais você sabe sobre VBA, melhores são suas chances de progredir em seu trabalho.

  ü  Permitirá que você explore o máximo de seu investimento em um software.
(ou mais provavelmente o investimento do seu empregador). Usar o Excel sem saber VBA hoje em dia é como comprar uma TV e assistir a apenas os canais ímpares.

  ü  Aumentará sua produtividade (eventualmente).
Definitivamente, demora algum tempo para conhecer VBA. Mas esse tempo será compensado quando você for mais produtivo. É como o que lhe disseram sobre ir para a faculdade.

  ü  E o principal, VBA é fácil e divertido de aprender.
Algumas pessoas gostam, de fato, de fazer certas coisas com Excel que seriam impossíveis de outra forma. Você poderá ser uma dessas pessoas depois que fizer o Curso de Excel Avançado.

Existem mais de 500 milhões de usuários de Microsoft Office no mundo. Ele é, sem dúvidas, o pacote de produtividade mais bem sucedido já criado.

O VBA pode integrar um aplicativo Office com outro. Por exemplo: você pode criar um programa em Excel que exporta algumas tabelas numa apresentação de PowerPoint e envie essa apresentação por e-mail via Outlook. Na verdade, você pode criar sistemas inteiros usando o VBA, a exemplo dos vários sistemas existentes hoje em Microsoft Access. Existe outra grande vantagem: a sintaxe da linguagem VBA para o Excel é a mesma para os outros aplicativos Office. Então, se você aprender bem VBA para Excel, já é meio caminho para aprender o VBA no Word, porque dessa forma seu estudo se concentrará em aprender como o VBA interage com os objetos do Word.

O VBA pode estar presente em todos os lugares, desde no Word instalado num escritório de advocacia, no PowerPoint do estudante colegial até no Excel das empresas multinacionais. Se dominar o VBA, você pode operar qualquer computador com o Microsoft Office e começar a desenvolver, sem precisar instalar nenhum recurso adicional.

E embora o Office evolua e sofra modificações a cada novo lançamento, o VBA possui uma ótima compatibilidade entre as versões. Existem códigos VBA que foram criados no Excel 97 que rodam sem problemas no Excel 2013.

Está convencido agora? E para finalizar a primeira parte deste artigo, faço duas observações:

  • Se você usa Office para MAC, BrOffice, LibreOffice ou qualquer outro tipo de pacote de produtividade, terá uma péssima experiência no VBA. Se quiser aproveitar ao máximo o que o VBA pode oferecer, utilize o Microsoft Office para Windows.

  • É essencial que seu inglês esteja bom para aprender VBA: todos os comandos são em inglês, assim como muitos recursos de ajuda disponíveis em livros e na internet.



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segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Logotipo do Excel

Estes são logos de alguns programas do Office.:


A - Access
W - Word
X - Excel
I - InfoPath
O - Outlook
P - PowerPoint



O logo do Excel é formado pelas letras 'X' e 'L' de maneira estilizada (uma abreviação do nome). Perceba que uma das pernas do 'X' tem um outro pedacinho formando a letra 'L'. Também por conta disto a extensão de arquivo do formato padrão do Excel até a versão 11 (Excel 2003) é .xls, sendo .xlsx a partir da versão 12, acompanhando a mudança nos formatos de arquivo dos aplicativos do Microsoft Office.



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O Excel tem uma função muito interessante... só que NÃO!




As funções do Excel é o assunto que mais me interessa e que eu particularmente considero mais importante. Existem quase 400 funções, que calculam todos os tipos de coisas. Porém existe uma função em especial que eu considero ridícula e inútil. A função NÃO. Sim, existe uma função chamada NÃO.


O que faz a função NÃO? Ela inverte o valor do argumento lógico. 

Exemplos: 



- Escreva em uma célula ‘=NÃO(VERDADEIRO)’ e a função retornará ‘FALSO’.
- Escreva ‘=NÃO(FALSO)’ e ela retornará ‘VERDADEIRO’.



Viu só? Talvez sirva para pessoas com algum tipo de toc que só consigam pensar em função de VERDADEIRO ou de FALSO. 



Desta forma, você poderia criar duas fórmulas que retornarão o mesmo texto “números iguais”:



=SE(2=2;"números iguais";"números diferentes")
=SE(NÃO(2=2);"números diferentes";"números iguais")



Qual você acha mais lógica e simples?

Então você nunca usará esta função, NÃO?





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Resolvido!




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domingo, 16 de fevereiro de 2014

Sub vs Function – Diferenças


Neste artigo vou explicar a diferença entre as macros SUB e FUNCTION.

Quem está acompanhando as postagens viu que no artigo “Introdução as macros no Excel” eu mencionei que as macros são divididas em Procedimentos e UDF (User Defined Function, também chamado procedimento Function).

Dentro do VBA, os Procedimentos são chamados de Sub, e as UDF são chamadas de Function.

Tanto um Sub quanto um Function são procedimentos dentro do VBA, pois executam uma rotina de códigos, mas a diferença entre os dois é que:

    ü  Um procedimento Sub é um grupo de declarações de VBA que executam uma ação (ou várias ações) no Excel.
    ü  Um procedimento Function é um grupo de declarações que executa um cálculo e retorna um único valor.

A maioria das macros que são utilizadas no VBA são procedimentos Sub. Você pode pensar quem um Sub é um comando, tipo: Execute o procedimento Sub e algo acontece (é claro, o que acontece depende do código VBA do procedimento Sub).

Uma função (Function) também é um procedimento, mas é bem diferente de um Sub. O conceito de uma função já é familiar para você. O Excel envolve muitas funções de planilha que você usa diariamente (bem, pelo menos durante a semana). Exemplos incluem SOMA, SUBTOTAL, SE e PROCV. Cada função tem um ou mais argumentos (embora algumas funções não usam argumento algum). A função faz alguns cálculos ocultos e retorna um único valor, o mesmo serve para os procedimentos Function que você desenvolve com VBA.

Quando você grava uma macro utilizando o gravador de macros do Excel, o resultado é sempre um procedimento Sub. 
E independente do quanto você tente, não é possível gravar um procedimento Function. Você precisa inserir manualmente todo procedimento Function que criar.

No início estes termos são um pouco confusos, mas nos próximos artigos você verá na prática diferença entre estes procedimentos.


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sábado, 15 de fevereiro de 2014

A Saga de um Processador

Sei que este post não é relacionado (diretamente) com Excel. Mas esse vídeo é muito engraçado (e antigo). Estava comentando no trabalho com o pessoal e acabei encontrando ele novamente. Umas das maiores curiosidades das pessoas é querer saber como funciona um computador (internamente), mas são poucas pessoas que conseguem explicar de forma clara e sem tornar a explicação confusa por causa dos termos técnicos. Este vídeo é bem legal pois mostra o processador tentando resolver diversos problemas, tenho certeza que depois desse vídeo você vai acabar compreendendo mais seu computador quando ele "travar" ou ficar lento.






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domingo, 2 de fevereiro de 2014

Estilos de Referência – Absoluta e Relativa



Uma referência no Excel é uma representação de uma célula ou intervalo numa fórmula. Por exemplo, na fórmula;

=SOMA(A5;B$3) 

há duas referências: A5 e B$3. Existem dois tipos de referência no Excel: absoluta e relativa.
As referências são identificadas de acordo com sua notação: As do tipo absoluta precedem de um sinal de cifrão ($) em sua notação, e relativas não são precedidas por nenhum caractere.

O sinal de $ significa que o Excel não irá alterar o(s) valor(es) da(s) coluna(s) e/ou linha(s) especificada(s).

Quando copiamos ou estendemos uma fórmula, as referências podem se comportar de duas maneiras. Se as referências são alteradas conforme o deslocamento das fórmulas, dizemos que elas são referências relativas. Se elas não são alteradas, dizemos que são absolutas.

Falando assim parece complicado, então vamos a pratica para você entender melhor.

Na planilha abaixo, vamos utilizar estes dois tipos de referências para obter os preços dos produtos.

planilha para cálculo de valores de produtos importados
Inicialmente, vamos obter o preço em dólar, somando o valor do produto ao mesmo valor multiplicado pelo valor do imposto (apenas ilustrativo). Veja que nesta fórmula todos os argumentos se referem a células da linha cinco.

calculando o preço em dólar com imposto
Ao estendermos a fórmula com a alça de preenchimento, as referências são modificadas para que os preços dos outros produtos sejam calculados de acordo com os respectivos valores. Neste caso, utilizamos referências relativas.

estendendo a fórmula para os demais produtos com a alça de preenchimento

fórmula estendida e referências alteradas
Agora vamos obter os preços em reais, multiplicando o valor do campo PREÇO (US$) pela cotação do dólar. Na primeira célula, isto pode ser feito pela multiplicação da referência D5 pela C1.

calculando o preço em reais

Ao estendermos a fórmula, um problema acontece.

alça de preenchimento não consegue estender a fórmula corretamente
Durante o deslocamento, a referência D5 foi corretamente alterada, pois o preço em reais varia de acordo com o preço em dólares. Contudo, a cotação deveria ser a mesma para todos os produtos, e isto não aconteceu, pois a referência C1 também foi alterada durante o deslocamento.

alteração da referência C1 impede que demais valores sejam calculados
Voltamos à fórmula da primeira célula e inserimos um sinal de cifra “$” na frente das referências de linha e coluna que não devem ser alteradas.

tornando a referência C1 absoluta

Veja o resultado agora. Neste caso, utilizamos referências absolutas.

referências absolutas

Dica: Quanto estiver montando a fórmula, pressione F4 para alternar entre as referências. Todas as combinações possíveis de referências estão listadas na tabela abaixo:

Clique sobre a imagem para visualizar.


Faça o download da planilha de exemplo e pratique.
 Referências em fórmulas


Fácil não é!?


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